Se você já reservou férias com meses de antecedência apenas para garantir o preço de uma passagem aérea, você já entende a ideia de derivativos. Nos mercados, eles funcionam da mesma forma. São contratos que tiram seu valor de outra coisa — pode ser uma ação, um barril de petróleo ou até uma moeda. Você não possui o ativo em si, mas ainda pode se beneficiar (ou perder) dependendo da direção do preço.
Imagine a cena. É cedo pela manhã, café na mão, e traders em todos os lugares estão colados em suas telas. Um número está prestes a ser divulgado. Pode ser o dado mais recente de inflação. Pode ser o relatório mensal de empregos. De qualquer forma, em segundos ele aparece nos noticiários. E, assim, os mercados podem disparar, oscilar ou enlouquecer.
Às vezes, acontece uma coisa quando você está negociando. Você pesquisa as finanças de uma empresa, verifica os lucros, lê as notícias. Tudo parece se alinhar. No papel, é sólido. Mas aí você olha o gráfico... e ele tem mostrado uma tendência de queda. Por semanas. Então você começa a pensar: "Eu perdi alguma coisa? Isso não faz sentido."
Vamos encarar a realidade. O mercado pode ser um pouco como uma montanha-russa. Um momento você está nas alturas, no próximo está vendo linhas vermelhas se acumulando na sua tela.
Toda vez que a economia oscila ou o mercado de ações despenca, os mesmos termos surgem: recessão e queda do mercado. Às vezes, aparecem até na mesma manchete – como se fossem intercambiáveis. Mas aqui está o detalhe: não são.