O petróleo tem a capacidade de ocupar o centro do palco. Uma grande oscilação nos preços do crude pode redefinir as expectativas de inflação quase da noite para o dia, inquietar os bancos centrais e baralhar vencedores e perdedores na bolsa. Pense em 2022.
O ouro tem sido, há muito tempo, uma escolha para aqueles que buscam se proteger contra a inflação ou simplesmente dormir melhor quando os mercados ficam instáveis. Mas aqui está a pergunta: o que acontece quando as taxas de juro, especialmente as reais ajustadas pela inflação, começam a subir?
Cortes nas taxas de juros normalmente empolgam os investidores. Juros mais baixos, crédito mais fácil e mais fôlego tanto para consumidores quanto para empresas. Mas e se a inflação continuar presente, sem cair, sem subir drasticamente também, apenas... persistente?
O ouro não gera nenhum retorno ao ser mantido. Sem juros, sem dividendos — apenas um metal brilhante guardado em um cofre. E ainda assim, no mundo incerto de hoje, está se tornando cada vez mais valioso. Por quê? Porque quando os retornos do dinheiro e dos títulos não acompanham a inflação, os investidores se preocupam menos com rendimento e mais com segurança e proteção.
Europa. Não é exatamente o primeiro nome que vem à mente dos investidores quando pensam em “liderança de mercado”, certo? Durante boa parte da última década, ela atuou como coadjuvante silenciosa enquanto o setor de tecnologia dos EUA dominava o palco principal.