Os mercados iniciaram o quarto trimestre de forma estável, apesar da paralisação do governo dos EUA em 1º de outubro, que interrompeu a divulgação de dados importantes, incluindo o relatório de empregos de setembro. Os investidores consideraram amplamente a situação temporária e concentraram-se nos próximos passos do Federal Reserve (Fed).
No final de setembro de 2025, vimos um enfraquecimento do dólar americano enquanto as ações dos mercados emergentes subiam. O iShares MSCI Emerging Markets ETF (EEM) atingiu máximas de vários meses em torno de US$ 53,4 (perto do pico de 52 semanas em US$ 53,67), enquanto o Índice do Dólar Americano (DXY) recuou das recentes máximas (~98,6) para testar suportes mais baixos (em torno de 97,6).
Os investidores muitas vezes veem a saúde como um “porto seguro” – as pessoas precisam de medicamentos independentemente de a economia estar em alta ou em queda. Mas o cenário no segundo trimestre de 2025 é misto. No último ano, as ações do setor de saúde ficaram atrás do mercado mais amplo, deixando as avaliações próximas de mínimas de vários anos.
Os mercados passaram a maior parte da semana passada presos entre duas narrativas: uma inflação que permanece teimosamente alta e um Fed que finalmente fez seu primeiro corte desde o final de 2024. Os números do PCE de agosto saíram como esperado, com os preços básicos subindo 0,3% no mês e 2,7% em termos anuais.